Pró Jackie, conhecida pelo vídeo de Todo Enfiado, acusa ex-namorado de agressão
Pró Jackie, conhecida pelo vídeo de Todo Enfiado, acusa ex-namorado de agressão
Cotovelo deslocado, perna inchada; toda enfaixada. Assim está a ex-professora e ex-dançarina da banda O Troco, Jaqueline Carvalho, 27 anos
Leo Barsan|Redação CORREIO
leo.barsan@redebahia.com.br
Cotovelo deslocado, perna inchada; toda enfaixada. Assim está a ex-professora e ex-dançarina da banda O Troco, Jaqueline Carvalho, 27 anos, após ter sido agredida na noite de sábado pelo ex-namorado Job Wilson Silva do Carmo, 29, um dos donos do grupo de pagode.
Sem poder ir às urnas ontem, no Vale dos Lagos, Jackie passou o domingo em casa, na Ribeira, de repouso. Ela ficou conhecida em agosto de 2009, quando vídeos da coreografia sensual da música Todo Enfiado caíram na internet.
Jackie foi agredida durante o aniversário de uma sobrinha de Job, em Castelo Branco. “Depois das denúncias que fiz contra a banda de que não recebia os cachês, ele ficou com raiva e não tivemos mais contato. Mas acabei indo à festa”, conta. Lá, Job começou gritando e em seguida partiu para as agressões.
“Ele chamou os pais de ‘traíras’ e disse que era para me tirarem de lá. Ele partiu para cima de mim e puxou os meus cabelos e a família dele tentava controlar. Comecei a chorar de dor. Até a namorada atual dele pediu que ele parasse, mas não adiantou”, detalha.
A mãe de Job conseguiu segurá-lo enquanto Jackie tentava se acalmar. O pai de Job acompanhou a ex-dançarina até o carro. A mãe dele trancou o portão. Mas não adiantou. Job pulou o muro e reiniciou as agressões. “Ele veio me dar um soco na cara, mas coloquei o braço na frente. O murro pegou no cotovelo. De salto, caí”, relata. No chão, ela recebeu vários chutes.
Jackie deixou o local afirmando que daria o troco a Job. “Apesar de ter consideração pela família, não poderia deixar de registrar a ocorrência na delegacia. Tenho medo que Job faça coisa pior. Preciso me proteger”, disse. A ex-professora entrou em contato com o advogado que a conduziu até um posto médico para fazer raios X do braço e da perna.
Depois, Jackie foi até a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), em Brotas, onde recebeu atendimento, mas não pôde prestar depoimento porque a delegada viajou para votar no interior. Ela será ouvida dia 22 de novembro. Hoje, a ex-dançarina fará exame de corpo de delito.
AFETO BANDIDO
A convite do vocalista da banda O Troco, Mário Brasil, Jackie passou a integrar o grupo em novembro de 2009. Foi quando conheceu Job e começaram a namorar.
Mas, após o Carnaval deste ano, a banda passou a fazer os ensaios sem a participação de Jackie, que recebia o valor de R$ 100 por ensaio e R$ 400 por show para dançar apenas a música Todo Enfiado. “Fiquei sem entender. Então, meu advogado abriu um processo”, relata ela, supondo que este seria o motivo das agressões por parte de Job.
Não foi a primeira vez que Jackie apanhou de Job. “Em um show em Cachoeira, Job me empurrou e apertou o meu pescoço. Mas depois conversamos e ele pediu desculpa”, relata. Em conversa por telefone, Job ignorou as afirmações de Jackie. “A minha banda não precisa disso. Não precisa dessa mídia. Minha banda está viajando, fazendo shows e não precisa dessas coisas. O que ela (Jackie) quer é mídia. Deixa falar o que quiser”, disse.
A reportagem esteve na casa onde teriam acontecido as agressões, mas não encontrou um dos donos da banda O Troco. A atual namorada de Job se limitou a dizer que ele não estava e que não falaria sobre o assunto.
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