| Com previsão de lançamento da pedra fundamental para o próximo dia 15 de agosto, a Yamana Gold trabalha em ritmo acelerado, numa área de 450 hectares, para o projeto de implantação da maior mina de ouro a céu aberto no estado da Bahia, localizada no municipio de Santaluz, na região semiárida. Com um investimento estimado em torno de R$ 323,3 milhões, o projeto prevê a produção de 243,3 kg/mês de ouro. O pesidente da CBPM, Alexandre Brust, e o diretor técnico, Rafael Avena Neto, visitaram a mina acompanhados de Marcos Moraes Silva e Gracílio Varjão, respectivamente gerente de projeto e gerente de minas da empresa canadense. Uma equipe de geólogos e técnicos da CBPM se juntou ao grupo para reconhecimento das atividades de implantação da mina e planta de beneficiamento e processamento do Projeto Ouro C1-Santaluz. O Projeto C1-Santaluz fica em áreas arrendadas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral - CBPM, que fez as primeiras cavas. O local, na área da Fazenda Maria Preta, região do Rio Itapicuru, a 35 km da sede, passa por uma rápida transformação. São várias máquinas trabalhando, equipamentos chegando, serviços de terraplanagem da planta de britagem da mina de ouro e estradas abertas. A inauguração da mina está prevista para o dia 04 de dezembro de 2012, quando será iniciada a fase de produção. “A placa de moinho já está quase pronta. Quando colocar a placa em cima da base será a nossa inauguração”, prevê o gerente de Projeto da empresa, Marcos Moraes da Silva. Dividendos para o município Na fase de implantação, a estimativa da Yamana é de criar 600 empregos diretos e 600 indiretos. Na fase de produção, a previsão é que sejam gerados 332 empregos diretos e 996 indiretos. Segundo o gerente de Minas, Gracílio Varjão, que veio de Carajás (PA) para apostar no projeto da Yamana no semiárido baiano, “a previsão inicial de vida útil da mina é de 9,5 anos”. De acordo com estimativas de Marcos Moraes, “quando chegar a fase de produção, somente de impostos, a arrecadação do município de Santaluz pode atingir R$ 2 milhões/mês, maior do que a receita bruta que o municipio tem hoje”. Além disso, ainda nesta fase, a Yamana Gold prevê a construção de uma pista de pouso, que depois será utilizada pelo municipio, sem falar nos empregos diretos e indiretos que serão gerados. “Desde já, as mudanças têm causado efeito na cidade, com a subida de preços dos imóveis e do aluguel”, destaca Marcos. |
| Bahia: Lavradora de 51 anos acusa vereador do PT de agressão |
| Escrito por João Batista Ferreira | |
| Jucineide Lima, de 51 anos, deu queixa em Feira de Sanrtana Uma lavradora de 51 anos acusa o vereador José Jackson, do PT, do município de Capela do Alto Alegre, a 208 km de Salvador, de agressão. De acordo com a mulher, Jucineide Lima, o caso aconteceu no último sábado (16), no mercado municipal da cidade, quando ela foi ao banheiro público do local e reclamou da sujeira. “Não falei nada com ele, falei com um fiscal. Ele estava perto e começou a me xingar, aí eu disse: ‘me respeite’, foi quando ele me deu um murro no rosto, comecei a sangrar muito”, relata a lavradora. O vereador se defende dizendo que foi agredido verbalmente por Jucineide e depois por tapas. “Só me defendi, todo mundo viu. Ela xingou minha família inteira e depois veio me dando um monte de tapas”, conta Jackson, que tem um comércio de carne no mercado e disse que estava trabalhando no momento da agressão. A lavradora estava no comércio da filha, que também vende carne na feira. A filha dela, Gisleide Lima, disse que foi à polícia logo após o ocorrido, mas não foi atendida porque não tinha agentes na delegacia. “Fui na delegacia e depois liguei para a Polícia Militar e eles foram comigo levar minha mãe ao hospital, pegaram o nome dele [do vereador] e disseram que iam atrás dele. Quando voltei para a feira ele estava lá tomado banho, como se nada tivesse acontecido”, diz Gisleide. Jucineide esteve na Delegacia da Mulher de Feira de Santana, cidade vizinha a Capela do Alto Alegre, na manhã desta segunda-feira (18). Ela registrou uma queixa de agressão contra o vereador José Jackson. O político disse que também vai registrar uma ocorrência de agressão contra a lavradora: “Tenho mais de dez testemunhas que viram que ela me agrediu primeiro. Fui na delegacia de manhã e estou indo novamente porque não deu pra ser atendido mais cedo”, conta. A filha da lavradora diz que tem fotos das marcas de agressão na mãe. As imagens foram levadas para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) em Feira de Santana. Jucineide Lima também passou por um exame de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica da cidade.A Deam informou que a delegada titular da unidade está em um curso na capital baiana e que o caso será encaminhado para a 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), também em Feira. De acordo com a delegacia, até as 15h30 desta segunda-feira o caso não foi encaminhado para a 1ª Coorpin.(G1 - Globo) |


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