Apenas algumas áreas do Sul, Sudeste e Nordeste não devem receber tanta água, quanto no restante do país
Por: Rafaela Vendramini
Na próxima sexta-feira, dia 21 de dezembro, precisamente às 9 horas e 11 minutos horário de Brasília, começa o Verão no Hemisfério Sul. A estação das festas de fim de ano, das férias escolares, das praias lotadas e do calor será também um período de chuvas. “Veremos uma espécie de compensação. Tudo o que não choveu na primavera deve vir nos próximos meses”, explica o meteorologista da Somar, Celso Oliveira. Essa condição deve ser observada pelo menos no Sudeste, Centro-Oeste e Norte.
Isso não significa que não irá chover nas outras regiões. No Sul, a tendência é de precipitação acima da média no centro, leste e norte do Paraná, centro e leste de Santa Catarina e no noroeste do Rio Grande do Sul. As chuvas nesses Estados serão influenciadas pela água do mar mais quente que o normal e formação de zonas de convergência do Atlântico sul sobre São Paulo. Mas, segundo os meteorologistas da Somar, nas outras áreas da região a chuva dentro da média não será bem distribuída, tudo indica que boa parte da chuva acontecerá apenas em janeiro. Os meses de fevereiro e março tendem a ser mais secos.
O Nordeste, que é sempre uma preocupação quando se fala em chuvas, terá uma mudança de padrão no oeste da Bahia, Maranhão, Piauí, centro e norte do Ceará e no Rio Grande do Norte durante o Verão. A previsão para estas áreas é de chuva próxima da média, porém ela começa apenas entre a segunda quinzena de janeiro e decorrer de fevereiro. Os modelos meteorológicos indicam acumulados entre 500mm e 1000mm na faixa, que será beneficiada pela chuva. Já para o sul, e nordeste da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba, deve chover pouco mais de 300mm nos próximos três meses. Além disso, com a chuva será mal distribuída, o calor predomina em boa parte do sertão nordestino, com máximas até 3°C mais elevadas que o normal.
No Sudeste serão observadas duas situações nesse Verão. Na área que engloba São Paulo, Rio de Janeiro, sul do Espírito Santo e quase a totalidade de Minas Gerais esperam-se muitas invernadas, especialmente em fevereiro e março. Em três meses deve chover algo em torno dos 1000mm no Triângulo Mineiro, algo entre 700mm e 800mm de São Paulo ao centro e sul fluminense e aproximadamente 500mm no Estado capixaba e nordeste mineiro. Porém, no centro e norte do Espírito Santo e nordeste de Minas Gerais, o verão será mais seco que o normal. As temperaturas ficam dentro do normal nessa região, mas se comparado com os últimos dois Verões, fará mais calor em 2013.
No Centro-Oeste a história da compensação irá funcionar bem, a chuva que não veio na primavera será registrada no Verão. A tendência é de chuva acima da média na maior parte da Região, com formação de invernadas frequentes, que são vários dias fechados e chuvosos, especialmente no mês de fevereiro. A situação fica um pouco diferente apenas no sudoeste de Mato Grosso e no oeste e sul de Mato Grosso do Sul, onde a precipitação deve ser irregular, ficando mais fraca em fevereiro e março. O excesso de nuvens deixa a temperatura mais baixa que a registrada na primavera, com tendência de normalidade para a estação que se aproxima.
Por fim, na região Norte do Brasil, a formação de zonas de convergência do Atlântico sul serão responsáveis pelas invernadas prolongadas, que provocam chuvas acima da média em praticamente todos os Estados. No centro, sul e oeste de Tocantins e no sul do Pará, esperam-se um acumulado trimestral acima dos 1000mm. Boa parte desta chuva deve acontecer principalmente em fevereiro. Com relação à temperatura, como a chuva consolida, nada mais natural que ela já não suba tanto. A tendência é de máximas próximas da climatologia de cada Estado.
Na próxima sexta-feira, dia 21 de dezembro, precisamente às 9 horas e 11 minutos horário de Brasília, começa o Verão no Hemisfério Sul. A estação das festas de fim de ano, das férias escolares, das praias lotadas e do calor será também um período de chuvas. “Veremos uma espécie de compensação. Tudo o que não choveu na primavera deve vir nos próximos meses”, explica o meteorologista da Somar, Celso Oliveira. Essa condição deve ser observada pelo menos no Sudeste, Centro-Oeste e Norte.
Isso não significa que não irá chover nas outras regiões. No Sul, a tendência é de precipitação acima da média no centro, leste e norte do Paraná, centro e leste de Santa Catarina e no noroeste do Rio Grande do Sul. As chuvas nesses Estados serão influenciadas pela água do mar mais quente que o normal e formação de zonas de convergência do Atlântico sul sobre São Paulo. Mas, segundo os meteorologistas da Somar, nas outras áreas da região a chuva dentro da média não será bem distribuída, tudo indica que boa parte da chuva acontecerá apenas em janeiro. Os meses de fevereiro e março tendem a ser mais secos.
O Nordeste, que é sempre uma preocupação quando se fala em chuvas, terá uma mudança de padrão no oeste da Bahia, Maranhão, Piauí, centro e norte do Ceará e no Rio Grande do Norte durante o Verão. A previsão para estas áreas é de chuva próxima da média, porém ela começa apenas entre a segunda quinzena de janeiro e decorrer de fevereiro. Os modelos meteorológicos indicam acumulados entre 500mm e 1000mm na faixa, que será beneficiada pela chuva. Já para o sul, e nordeste da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba, deve chover pouco mais de 300mm nos próximos três meses. Além disso, com a chuva será mal distribuída, o calor predomina em boa parte do sertão nordestino, com máximas até 3°C mais elevadas que o normal.
No Sudeste serão observadas duas situações nesse Verão. Na área que engloba São Paulo, Rio de Janeiro, sul do Espírito Santo e quase a totalidade de Minas Gerais esperam-se muitas invernadas, especialmente em fevereiro e março. Em três meses deve chover algo em torno dos 1000mm no Triângulo Mineiro, algo entre 700mm e 800mm de São Paulo ao centro e sul fluminense e aproximadamente 500mm no Estado capixaba e nordeste mineiro. Porém, no centro e norte do Espírito Santo e nordeste de Minas Gerais, o verão será mais seco que o normal. As temperaturas ficam dentro do normal nessa região, mas se comparado com os últimos dois Verões, fará mais calor em 2013.
No Centro-Oeste a história da compensação irá funcionar bem, a chuva que não veio na primavera será registrada no Verão. A tendência é de chuva acima da média na maior parte da Região, com formação de invernadas frequentes, que são vários dias fechados e chuvosos, especialmente no mês de fevereiro. A situação fica um pouco diferente apenas no sudoeste de Mato Grosso e no oeste e sul de Mato Grosso do Sul, onde a precipitação deve ser irregular, ficando mais fraca em fevereiro e março. O excesso de nuvens deixa a temperatura mais baixa que a registrada na primavera, com tendência de normalidade para a estação que se aproxima.
Por fim, na região Norte do Brasil, a formação de zonas de convergência do Atlântico sul serão responsáveis pelas invernadas prolongadas, que provocam chuvas acima da média em praticamente todos os Estados. No centro, sul e oeste de Tocantins e no sul do Pará, esperam-se um acumulado trimestral acima dos 1000mm. Boa parte desta chuva deve acontecer principalmente em fevereiro. Com relação à temperatura, como a chuva consolida, nada mais natural que ela já não suba tanto. A tendência é de máximas próximas da climatologia de cada Estado.
Fonte: http://www.tempoagora.com.br/noticias.html/57166/verao-de-2013-sera-marcado-pelas-chuvas-acima-da-media-em-grande-parte-do-brasil/
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