A ação do Governo Federal apoia espaços públicos e comunitários de inclusão digital
Foto: Ana Carolina Sodré e Gabrielle Cunha
![]() Nos encontros, os monitores aprofundam o conhecimento recebido no curso de formação a distância com aulas práticas de manutenção de computadores, debates, dinâmicas e palestras sobre temas diversos, como o papel da inclusão digital, economia solidária, tecnologia social, organização participativa, cultura digital, oficinas de redes sociais, de projetos comunitários e outros. A troca de experiência presencial entre os monitores e os agentes de inclusão digital que os acompanham no ambiente virtual de aprendizado possibilita o compartilhamento de soluções e problemas em comum na vivência diária dos telecentros. “Quando se vêem face a face, a relação que eles mantêm permanentemente online ganha muita força. Fica mais claro o fato de existirem experiências importantes em comum e alguns princípios ganham força e profundidade”, comenta o coordenador-geral de formação da SID, Dênis Rodrigues da Silva. Nos eventos, os monitores se informam sobre a diversidade de projetos que podem melhorar o dia-a-dia em suas comunidades. “A palestras, as oficinas e as conversas durante o encontro me fizeram ter várias ideias para a minha comunidade e o telecentro. Penso em desenvolver um projeto comunitário de coleta seletiva de lixo, isso vai ajudar muito a minha comunidade”, diz Faustina Pereira, de Cavalcante (GO), que participou do II Encontro Presencial do Polo Centro-Oeste, realizado nos dias 13 a 15 de abril, em Luizânia (GO), onde estiveram 120 monitores da região. O curso de formação desenvolvido na modalidade a distância propõe uma formação em rede, baseada em relações colaborativas. A meta do monitor ao longo do curso é criar um projeto que envolva a comunidade do telecentro onde ele atua. Para isso, recebe aulas e acompanhamento sobre inclusão digital, compartilhamento, comunicação comunitária, uso dos telecentros, cultura digital, história e redes. Assim, além da capacitação nas TICs, que o auxilia para um futuro profissional, o monitor desenvolve ações de interesse coletivo com trabalhos relacionados ao seu aprendizado, como oficinas de blogs, rádios comunitárias e outros. “Vou aplicar as oficinas e uma pesquisa de campo sobre os problemas de meio ambiente com os nossos professores de ciência e geografia para ajudar no que esta acontecendo em nosso município. Vamos reunir o máximo de pessoas dentro de nossas redes para transmitir o que está acontecendo”, conta o monitor Raimundo Nonato, do município de Capixaba (AC), que propõe oficinas de blogs e jornalismo web para os jovens de sua comunidade. O Telecentros.BR é uma ação do Governo Federal de apoio à espaços públicos e comunitários de inclusão digital com o fornecimento de equipamentos, conexão, bolsas e formação. Desde 2011 tem a coordenação do Ministério das Comunicações. Atualmente, a Rede Nacional de Formação conta com 3.417 monitores bolsistas e não bolsistas e o programa apoia 2.366 espaços em funcionamento. Outros 2.154 estão sendo atendidos com instalação de equipamentos, devendo ser conectados à internet no máximo até setembro. Todos os telecentros apoiados foram selecionados no edital realizado em 2010 pelo programa. Os monitores dos telecentros podem participar do curso na plataforma de ensino a distância do programa direcionado a não bolsistas, que tem a duração de seis meses. As inscrições podem ser feitas pelo Portal da Rede Nacional de Formação no endereço http://www.telecentros.br.com. |
Publicado em 17/04/2012 |
Monitores do Programa Telecentros.BR participam de encontros presenciais em todo o país
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