Cabeleireira na Bahia relata benefícios da formalização

Ao se registrar como Microempreendedora Individual, Elizabete conquistou mais credibilidade no mercado e melhorou sua qualidade de vida

Por Agência Sebrae de Notícias - 17/07/2013
cabeleireiro, cabelos, salão (Foto: Shutterstock)
“A minha história empresarial possui dois momentos: o antes e o depois do Sebrae”. Assim a Microempreendedora Individual (MEI) Elizabete Maria de Jesus, proprietária de um salão de beleza na cidade de Nilo Peçanha, baixo sul da Bahia, define a sua trajetória empreendedora, iniciada há 20 anos.
Aos 18 anos, Elizabete decidiu buscar um caminho para o aprendizado de técnicas de salão de beleza. Morava em Salvador e participou de diversas capacitações na capital baiana. Depois, mudou-se para Nilo Peçanha, para morar com a mãe, que resistiu à decisão da filha. Elizabete, no entanto, estava decidida a ser dona do próprio negócio e queria realizar o sonho de abrir um salão na cidade. “Quando cheguei, abri o meu primeiro salão de beleza na sala da minha mãe. Tinha apenas um secador de cabelo e lavava os cabelos das clientes na lavanderia. Além disso, prestava serviços de manicure e à noite eu costurava para poder gerar recursos e adquirir o meu próprio ponto”.
Com o tempo, Elizabete viu sua clientela crescer e conseguiu comprar um terreno para construir o salão. “Eu mesma cuidei da divulgação do meu trabalho. Ia às rádios anunciar e distribuir cartões de visita para as pessoas. Fazia a propaganda do meu salão de beleza de boca a boca. Hoje, tenho clientes de vários lugares”, conta.
A empresária relata que sua vida começou a mudar no dia em que ela procurou o Sebrae. “A instituição foi a ferramenta que faltava em minha vida. Recebi no meu salão a visita de uma agente do Sebrae, que esclareceu as dúvidas. Assim, resolvi me formalizar”, diz. Elizabete revela que muitas pessoas hoje pedem para explicar como funciona o processo de formalização. “Digo sempre que muita coisa muda na nossa vida e para melhor. As portas se abrem para quem está formalizado. Passei a ganhar muito mais credibilidade depois de me tornar uma Microempreendedora Individual”, declara.
Após formalização, além do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), Elizabete adquiriu a maquineta de cartão de crédito, abriu a conta bancária da empresa, contratou uma funcionária com carteira assinada e todos os benefícios trabalhistas. Ela ainda reformou o salão de beleza e, com o aumento da clientela, conseguiu recursos para mobiliar a casa e comprar um carro novo. “Vou adiante, porque, para mim, o céu é o limite. Antes, não tinha descanso, trabalhava de domingo a domingo. Hoje, não trabalho aos domingos, segundas e feriados. Depois das orientações do Sebrae, tudo em minha empresa melhorou”, finalizou Elizabete.
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2013/07/cabeleireira-na-bahia-relata-beneficios-da-formalizacao.html

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